.: Notícia:.

 

Negociações ACT
QUEREMOS SALÁRIO REAL E ABONO QUE RECUPERE MASSA SALARIAL PERDIDA
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O que o “gestor” de relações trabalhistas da Vale vinha afirmando há vários anos vai se concretizando tragicamente para os trabalhadores. A potência mundial da mineração, onde trabalhar era sinônimo de realização profissional e social, vai caminhando para se transformar em inúmeras “valezinhas”, cada uma oferecendo condições muito diferenciadas e identificadas com seus negócios específicos e de valor regionalizado.

A pregação contra o grande acordo coletivo de trabalho nacional está se concretizando, fazendo dos acordos regionais a alma dos negócios e dos lucros diversificados.

Na primeira reunião de negociação do acordo coletivo de trabalho 2022, a empresa informou ao Sindicato que apresentará propostas para apenas dois itens da “Pauta de Reivindicações” dos trabalhadores: reajuste salarial, podendo mesclá-lo com abono, e cartão alimentação. Afirmando como “prêmio”, a empresa garante a manutenção do plano de saúde AMS para as bases de trabalhadores onde foram aprovados os acordos coletivos específicos, conforme a especificidade de cada região.

De imediato, a proposta de reajuste já causou mal estar. Além de termos uma inflação com índices deflatores maculados pela manipulação de reajuste de combustíveis, a empresa teve o desplante de nos perguntar o que seria melhor: se o reajuste nos salários ou abono? A resposta simples é os dois. O reajuste salarial repondo integralmente a inflação e o abono que reflete a perda de massa salarial durante os 12 meses em que os salários foram perdendo seu valor real. Reajuste salarial reflete em 13º, em FGTS, nas contribuições do INSS, da Valia, na base de cálculo de horas extras, da PLR, de adicionais de insalubridade e periculosidade e tantos outros benefícios. Abono a gente come e acaba.

Mesmo no plano de saúde “garantido” precisamos discutir o não cumprimento de cláusulas pela empresa, a começar por remédios que são cortados da cobertura, da precariedade do atendimento e falta de credenciamento em cada região, dificuldade nos cuidados da saúde de nossos familiares.

Estamos apenas começando as negociações e precisamos da mobilização de todos os trabalhadores para defendermos um acordo coletivo justo.

Nova reunião já está agendada pela empresa para o próximo dia 18 de outubro. A hora é de união, de luta consciente por nossos direitos!

          

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